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    Luísa Martins
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    Luísa Martins

    Em Brasília, atua há sete anos na cobertura do Poder Judiciário. Natural de Pelotas (RS), venceu o Prêmio Esso em 2015 e o Prêmio Comunique-se em 2021. Passou pelos jornais Zero Hora, Estadão e Valor Econômico

    Em encontro do G20, STF aponta “papel crucial” do Judiciário no combate à crise do clima

    Entendimento é de que cabe às Cortes constitucionais, como o STF no caso do Brasil, reconhecer o dever geral de implementação de estratégias de combate às mudanças climáticas

    Em meio às enchentes no Rio Grande do Sul, representantes das Supremas Cortes dos países integrantes do G20 se reuniram nesta segunda-feira (13) e reforçaram que o Judiciário pode ter um papel fundamental na cobrança por respostas em catástrofes climáticas.

    Organizado pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, já que o Brasil preside o G20 em 2024, o evento tem o objetivo de propor projetos de cooperação multilateral e bilateral sobre diversos assuntos, como cidadania, inclusão social, mudanças climáticas e desenvolvimento sustentável.

    Durante o encontro, os representantes dos tribunais concordaram que, embora possam enfrentar ocasionais resistências por parte dos Poderes Legislativo ou Executivo, o Judiciário desempenha uma função importante na garantia do direito a um meio ambiente equilibrado.

    O entendimento é de que cabe às Cortes constitucionais, como o STF no caso do Brasil, reconhecer o dever geral de implementação de estratégias de combate às mudanças climáticas, cobrando responsabilidade tanto do Estado quanto da iniciativa privada quanto à diminuição desses impactos.

    Barroso distribuiu aos demais presidentes dos tribunais um material no qual fala que o Judiciário é um “player crucial” nas ações globais envolvendo o clima, e que a chamada “litigância climática” é um instrumento legal para promover a sustentabilidade e garantir o futuro das próximas gerações.