Servidores do Tesouro entram em greve; paralisação pode afetar execução de emendas
Na última sexta-feira (2), 130 servidores da carreira que atuam na Secretaria do Tesouro Nacional e estavam em cargos de chefia ou de confiança já haviam entregado os cargos
Servidores federais da carreira de Finanças e Controle entram em greve a partir desta terça-feira (6). São mais de 3 mil funcionários públicos da ativa que prometem parar os trabalhos por tempo indeterminado.
Na última sexta-feira (2), 130 servidores da carreira que atuam na Secretaria do Tesouro Nacional e estavam em cargos de chefia ou de confiança já haviam entregado os cargos.
A decisão pode afetar o manejo da verba pública. Isso porque esses servidores atuam na execução das atividades de maior complexidade dentro do Tesouro Nacional.
São eles que gerem, por exemplo, o caixa do Tesouro, cuidando das execuções que envolvem transferências por parte da União para estados e municípios, como também, o pagamento de emendas parlamentares.
Além disso, é a carreira de Finanças e Controle que faz a gestão da Dívida Pública e opera o Leilão da Dívida.
Na Controladoria Geral da União (CGU) também há uma parcela desses servidores. No local, eles operam o Portal da Transparência, realizam auditorias em contas públicas, além de negociar acordos de leniência.
Procurado para comentar o início da greve, o Ministério da Gestão e Inovação afirmou à CNN ter apresentado uma proposta de aumento salarial em 10 de julho, que foi recusada pela categoria.
“O MGI segue acompanhando o processo e permanece aberto ao diálogo com a categoria e todas as outras áreas da Administração Pública Federal. Importante ressaltar que já foram assinados 28 acordos com várias carreiras, o que representa mais de 75% do funcionalismo público federal” completa a Pasta.