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    Larissa Rodrigues
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    Larissa Rodrigues

    Acompanha de perto as articulações do Congresso com o Executivo e como a relação entre os Poderes interfere na vida da população e na economia do país

    Fundo Constitucional: DF rejeita negociação com Planalto e monta força-tarefa no Congresso

    Governador Ibaneis Rocha vê proposta do governo federal como "perseguição" e recorre a Lira

    O governo do Distrito Federal (GDF) montou uma força-tarefa junto ao Congresso para tentar impedir que o projeto de lei que muda o cálculo de reajuste anual do Fundo Constitucional (FCDF) seja aprovado.

    A proposta faz parte do pacote de corte de gastos enviado pelo governo federal. No texto, o Palácio do Planalto prevê que o Fundo seja reajustado de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) a partir de 2025. Atualmente, o repasse anual da União para o DF varia de acordo com a receita corrente líquida.

    O secretário de Economia do DF, Ney Ferraz, esteve no Senado nesta terça-feira (3) para tratar do assunto. Ele se reuniu com a bancada de Brasília e outros parlamentares.

    Nesta quarta (4), é a vez do governador Ibaneis Rocha (MDB) ir pessoalmente ao encontro do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), para tentar barrar a tramitação. Ibaneis também deve se encontrar ainda com a bancada do MDB. Ele diz já ter o apoio do PSD.

    Dentro do Palácio do Buriti, o entendimento é de que não há por que negociar com o governo federal, já que o Ministério da Fazenda teria anunciado as medidas de corte sem conversas prévias com o GDF.

    “Vamos trabalhar no Congresso. Estou otimista que vamos conseguir”, afirmou o governador à CNN.

    Fontes do governo do DF relatam que Ibaneis e auxiliares veem a tentativa de mudar a forma de correção do Fundo Constitucional como uma “perseguição” do governo Lula por conta do 8 de janeiro.

    Na Fazenda, fontes ouvidas pela CNN afirmaram que a orientação é reforçar a defesa de que a decisão é técnica, já que os demais fundos de repasse costumam ser corrigidos pela inflação e não pela receita corrente líquida.

    Procurada para comentar o assunto de forma oficial, a pasta não se manifestou.

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