Convocada para ser um ato em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro, a manifestação na Avenida Paulista no último domingo (25) animou dirigentes do PL.

A expectativa é que o ato atraia novos filiados para a legenda, em ano de eleições municipais, após o que consideram uma demonstração de força do bolsonarismo.

Investigado por uma suposta trama golpista, Bolsonaro está proibido de falar com o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, por uma decisão do ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito no Supremo Tribunal Federal.

Apesar de orientado a não comparecer no ato na Paulista, Valdemar decidiu comparecer antes da chegada do ex-presidente, de olho nas vantagens políticas. “Vim aqui só pra falar pra vocês que vocês transformaram o PL no maior partido do Brasil”, disse o dirigente partidário em um discurso de 23 segundos.

Integrantes do PL afirmam que, apesar do avanço das investigações e proibição de contato entre Valdemar e Bolsonaro, a legenda mantém a meta de lançar mais de 3 mil candidatos e conquistar mais de mil prefeituras neste ano. Atualmente, o partido está no comando de 371 executivos municipais.