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    Jussara Soares
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    Jussara Soares

    Em Brasília desde 2018, está sempre de olho nos bastidores do poder. Em seus 20 anos de estrada, passou por O Globo, Estadão, Época, Veja SP e UOL

    Brasil avalia nota conjunta com Colômbia e México sobre Venezuela

    Manifestação de governos de esquerda deve aumentar pressão sobre Nicolás Maduro

    O Brasil avalia emitir declaração conjunta com Colômbia e México sobre o processo eleitoral na Venezuela.

    Os países já se manifestaram individualmente pedindo transparência do resultado. Contudo, um posicionamento em grupo dos governos de esquerda aumentaria a pressão sobre o regime de Nicolás Maduro.

    Os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o colombiano Gustavo Petro e o mexicano André Manuel López Obrador são líderes que ainda mantém interlocução com o regime de Maduro.

    Segundo a CNN apurou, os três países têm compartilhado visões semelhantes e adotado a cautela sobre a situação da Venezuela. A avaliação é que, neste momento, é importante manter a capacidade de diálogo com o governo Maduro e a capacidade de atuar na negociação em busca da estabilização política do país.

    A diplomacia brasileira vê com preocupação a escalada da tensão na Venezuela e o endurecimento de Maduro. Um aumento da violência no país pode acelerar uma manifestação conjunta de Brasil, Colômbia e México.

    Ao menos 749 pessoas foram presas devido aos protestos na Venezuela, segundo informou o procurador-geral do país, Tarek William Saab, nesta terça-feira (30). Além disso, seis pessoas morreram, de acordo com a ONG Fórum Penal.

    A Venezuela também decidiu expulsar a equipe diplomática da Argentina, Chile, Costa Rica, Peru, Panamá, República Dominicana e Uruguai após acusações de fraude eleitoral nas eleições de domingo, disse o governo em comunicado.

    O regime Maduro disse que rejeita as acusações de um “grupo de governos de direita subordinados a Washington, abertamente comprometidos com as mais sórdidas posições ideológicas fascistas”.

    O comunicado diz ainda estes países atacam a soberania da Venezuela ao não aceitarem os resultados anunciados pelo órgão alinhado a Nicolás Maduro.

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