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    Julliana Lopes
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    Julliana Lopes

    Foi repórter no SBT e na CNN em Brasília. Agora em SP, Julliana trouxe na bagagem vasta experiência em coberturas no Congresso e no governo federal

    Cúpula do PT aprovou posicionamento sobre eleições na Venezuela por unanimidade

    Votação sobre nota divulgada pela legenda não contou com resistências internas; em debate, Executiva petista avaliou que manifestação poderia ser feita de forma independente do governo

    A Executiva do PT aprovou, por unanimidade, o posicionamento sobre as eleições na Venezuela. A decisão foi tomada no fim da tarde de segunda-feira (29), durante conversa da cúpula da legenda em um grupo de WhatsApp.

    A manifestação que reconhece Nicolás Maduro como “presidente eleito” foi redigida e publicada antes mesmo de uma manifestação oficial do governo brasileiro, o que gerou críticas da oposição e de alas da esquerda.

    Conforme relatos feitos à CNN, a nota foi apresentada por mensagem aos dirigentes do partido e, na sequência, submetida a uma votação rápida.

    Em relação ao conteúdo, não houve resistências. No texto, o partido considera o processo eleitoral venezuelano como uma “jornada pacífica, democrática e soberana”.
    Por outro lado, secretários divergiram sobre o momento certo para a divulgação do comunicado.

    Uma ala da legenda defendeu que a publicação ocorresse dentro do prazo de 24 horas após o pleito. Outra parte do grupo tentou convencer a cúpula petista a aguardar a divulgação dos relatórios de votação das mesas eleitorais.

    A postura de cautela – e silêncio momentâneo – seria semelhante ao adotado pelo próprio Lula, que tem defendido a apresentação das atas eleitorais do processo de votação.

    O grupo mais “cauteloso” acabou vencido pela maioria sob o argumento de que o posicionamento do partido não dependia, necessariamente, da manifestação oficial do governo.

    Nos bastidores, participantes do encontro acreditam que apesar de criticada por setores da esquerda, estaria num tom aquém do desejado pelo regime de Maduro.

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