Bolsonaro indica que não cobrará presença de aliados em ato na Paulista
Ex-presidente sinalizou que entende situação delicada, por exemplo, do prefeito de São Paulo; Ricardo Nunes ainda não decidiu sobre presença
O ex-presidente Jair Bolsonaro indicou nesta quinta-feira (15) que não cobrará a presença de todos os aliados no ato da Paulista convocado para o fim do mês.
Segundo apurou a CNN, o ex-mandatário do Palácio do Planalto sinalizou que entende a situação delicada, sobretudo eleitoral, de nomes que sairão candidatos nas eleições municipais deste ano.
Nas palavras de um parlamentar bolsonarista, que esteve com o ex-presidente nesta quinta-feira (15), Bolsonaro está tranquilo e deixou os aliados à vontade para tomarem uma decisão.
É o caso, por exemplo, do prefeito de São Paulo. Ricardo Nunes (MDB) ainda não decidiu se irá comparecer ao protesto na Avenida Paulista.
O receio do entorno do prefeito é de que, eventuais críticas feitas no evento ao Supremo Tribunal Federal (STF), possam prejudicar sua imagem junto ao eleitorado moderado.
Bolsonaro passou o dia discutindo os preparativos para o evento. O ex-presidente pretendia ir aos Estados Unidos para participar, no dia 24 de janeiro, de um evento com Donald Trump e Javier MIlei.
A Suprema Corte, no entanto, apreendeu o passaporte do ex-mandatário do Palácio do Planalto, o que prejudicou seus planos imediatos.
O evento na Avenida Paulista já teve as confirmações das presenças do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), que desistiu de viagem recente aos Estados Unidos.