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    Uribe tem duas paixões: política e café. Cobriu 4 presidentes e 4 eleições presidenciais. E acorda todo dia às 5h da manhã para trazer em primeira mão os bastidores do poder

    Em dias de futebol, agressões contra mulheres aumentam 20%

    CBF firma parceria com programa de combate à violência

    Os registros de agressões e ameaças contra mulheres aumentam em dias de transmissão de partidas de futebol.

    A conclusão é de um levantamento feito em parceria entre o Fórum Brasileiro de Segurança Pública e o Instituto Avon.

    Os dados obtidos pela CNN foram levantados entre os anos de 2015 e 2018 e cruzados com as datas das partidas do Campeonato Brasileiro.

    O estudo foi feito em cinco capitais estaduais: São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte e Porto Alegre.

    No dia de partida de um dos times da cidade, os registros de ameaça contra mulheres aumentam 23,7%.

    E o total de registros de boletins de ocorrência por lesão corporal cresce 20,8%. O percentual aumenta para 25,9% quando a partida é disputada na própria cidade.

    O balanço aponta que a maioria dos episódios de ameaça ou de violência tem como autores companheiros ou ex-companheiros das mulheres.

    O levantamento mostra ainda que, em Salvador e em Belo Horizonte, mulheres negras correspondem a mais da metade das vítimas.

    Em uma tentativa de diminuir esses números, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) assinou nesta semana um protocolo de intenções para combate à violência contra mulher.

    A ideia é viabilizar um programa nacional chamado “Antes que Aconteça”.

    A iniciativa prevê palestras educativas e rede de apoio a mulheres vítimas de violência.

     

    Oito em cada dez casos de agressão contra mulheres ocorreram em casa

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