Lula e Bolsonaro planejam gravações para o segundo turno
Os dois já sinalizaram disposição em pedir apoios para os candidatos de suas respectivas legendas
Os dois principais cabos eleitorais da disputa municipal deste ano já sinalizaram disposição em fazer gravações para o segundo turno.
Em uma campanha de apenas três semanas, os chamados palanques eletrônicos, televisão e rádio, são considerados estratégicos para atingir o maior número de eleitores.
Por isso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) planeja um espaço em sua agenda para gravar nos próximos dias para pelo menos cinco candidatos de esquerda.
São eles: Guilherme Boulos (São Paulo), Maria do Rosário (Porto Alegre), Evandro Leitão (Fortaleza), Natália Bonavides (Natal) e Lúcio Cabral (Cuiabá).
A ideia é que as gravações sejam feitas no Palácio da Alvorada, mas que o presidente também visite, até o final do mês, São Paulo, Fortaleza e Natal.
Nesta semana, Lula viajará a Fortaleza e se encontrará com o candidato petista Evandro Leitão.
A presença do presidente, no entanto, não deve se limitar aos candidatos de esquerda.
No final de semana, ele visitará Belém, para participar do Círio de Nazaré, ao lado do candidato do MDB, Igor Normando.
Já o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) definirá nesta terça-feira (8) seu périplo eleitoral, em uma série de reuniões em Brasília.
Bolsonaro, contudo, já demonstrou disposição de gravação aos candidatos do PL em capitais estaduais no segundo turno.
A legenda disputa em Belo Horizonte, Palmas, Cuiabá, Goiânia, Belém, Manaus, João Pessoa, Fortaleza e Aracaju.
O candidato do partido em João Pessoa, por exemplo, Marcelo Queiroga, disse à CNN que se reunirá hoje à tarde com Bolsonaro.
O ex-ministro da Saúde deseja que tanto Bolsonaro como Michelle visitem João Pessoa para reforçar a sua campanha eleitoral. Queiroga disputa o segundo turno contra o atual prefeito Cícero Lucena, do PP.
O PL, aliás, é o partido que mais disputará segundo turno na disputa municipal deste ano. Ao todo, serão 23 municípios. Na sequência, aparece o PT, que concorrerá em 13.
40% dos eleitores não se identificam nem com direita nem com esquerda