Candidatos gastaram R$ 170 milhões em impulsionamento nas redes sociais
Segundo levantamento, Boulos, Sarto e Nunes foram os que mais despenderam recursos de campanha
Candidatos a prefeito e a vereador gastaram no primeiro turno cerca de R$ 170 milhões em impulsionamento de publicações nas redes sociais.
O levantamento foi promovido pelo Nexus, empresa de pesquisa e inteligência de dados, com base em dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
O montante representa um aumento de 57% em relação à última disputa municipal, de 2020, quando foram gastos R$ 108,5 milhões.
No total, dos 15.574 candidatos a prefeito, 4.237 declararam ter feito impulsionamento em redes sociais, o que representa 27% do total.
O gasto médio em impulsionamento nas redes sociais para cada voto conquistado foi de R$ 1,38.
No ranking dos que mais gastaram, aparecem Guilherme Boulos (PSOL), com R$ 6,07 milhões, José Sarto (PDT), com R$ 4,92 milhões, e Ricardo Nunes (MDB), com R$ 4,48 milhões.
Nunes e Boulos passaram para o segundo turno em São Paulo. Sarto, atual prefeito de Fortaleza, foi derrotado no primeiro turno.
O levantamento aponta ainda que o PL, de Jair Bolsonaro, foi o que mais gastou com impulsionamento nas redes sociais, somando R$ 23,9 milhões.
A legenda foi seguida pelo PT (R$ 17,8 milhões), União Brasil (R$ 16,9 milhões), MDB (R$ 16,1 milhões) e PSD (R$ 14,4 milhões).
Juntos, os cinco partidos somam mais da metade do total de despesas com impulsionamento nas redes sociais.
Veja ranking de candidatos que mais gastaram com impulsionamento de redes sociais:
- Guilherme Boulos (PSOL-SP): R$ 6,07 milhões
- José Sarto (PDT-CE): R$ 4,93 milhões
- Ricardo Nunes (MDB-SP): R$ 4,48 milhões
- Evandro Leitão (PT-CE): R$ 3,57 milhões
- Pablo Marçal (PRTB-SP): R$ 2,30 milhões
- Bruno Engler (PL-MG): R$ 2,05 milhões
- Capitão Wagner (Uniao-CE): R$ 1,66 milhão
- Rubinho Nunes (Uniao-SP): R$ 1,20 milhão
- Marcelo Lima (Podemos-SP): R$ 1,16 milhão
- Eduardo Paes (PSD-RJ): R$ 1,02 milhão