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    Fernando Nakagawa
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    Fernando Nakagawa

    Repórter econômico desde 2000. Ex-Estadão, Folha de S.Paulo, Valor Econômico e Gazeta Mercantil. Paulistano, mas já morou em Brasília, Londres e Madri

    Aviõezinhos de goma e batatinhas à vontade? Só para um público menor, diz CEO da Azul

    Empresa muda serviço de bordo e vai começar a vender cerveja, vinho e sanduíches quentes

    A disparada do dólar e os problemas em Porto Alegre fizeram a Azul apertar o cinto. O esforço mais visível é a renegociação de US$ 600 milhões com credores. Há, porém, outra medida que pode ser muito mais dura para passageiros: o fim das comidinhas à vontade nos voos.

    “A Azul sempre foi conhecida por ter snacks à vontade para todo mundo. Isso talvez vá existir, mas só para um público menor”, disse o CEO da aérea, o norte-americano John Rodgerson que mora há 15 anos no Brasil.

    O executivo que tenta renegociar a dívida bilionária da empresa explicou à CNN que o serviço de bordo da empresa está mudando para que a companhia possa gerar mais receita. “Eu tenho que olhar o mercado, né? E o dólar a R$ 6 é diferente do dólar a R$ 3”, explicou.

    Com a mudança, a Azul pretende começar a vender comida a bordo. Entre os itens, ele cita cerveja, vinho e sanduíches quentes.

    Mas quem vai continuar recebendo à vontade os aviõezinhos de goma ou as batatas chips? O CEO responde: quem for fiel à empresa ou pagar por isso. “Se você compra o espaço Azul (assentos mais espaçosos na frente do avião) ou se você é cliente mais fiel. Dar tudo para todo mundo, sem que esse passageiro seja um cliente fiel, não é um bom negócio”.

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