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    Débora Oliveira
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    Débora Oliveira

    Certificada pelo Programa B3 de Formação Continuada em Mercado de Capitais para jornalistas com atuação em grandes emissoras, como SBT, Band e RedeTV, e analista de economia sem economês

    Milton pode ser furacão de maior impacto econômico para os EUA

    Expectativa de perdas econômicas são maiores que o Katrina, em 2005

    O furacão Milton avança em solo americano com ventos com capacidade para demolir casas e provocar grandes enchentes. Os estragos podem ser os piores em um século, em alguns dos principais condados do estado da Flórida.

    Os danos projetados com o furacão Milton são bilionários e podem variar, de acordo com um funcionário da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA).

    O custo estimado de reconstrução fica entre US$ 123 bilhões e US$ 174 bilhões, segundo dados da CoreLogic, empresa de análise de propriedades.

    Mesmo com o Milton tocando a terra com menor categoria de risco, a elevação do nível do mar é um dos fatores mais preocupantes e que ameaça mais de 500 mil residências somente na área de Tampa Bay e Sarasota.

    Adam Smith, um climatologista da NOAA, disse à CNN que “vai demorar um pouco até que possamos ter nossa primeira noção da magnitude dos custos”.

    O mercado de trabalho, o turismo e a agricultura estão entre os setores que são mais impactados no curto prazo, além do setor habitacional que contabilizam prejuízos tanto com a queda nas vendas por um período na região como com as reconstruções das residências afetadas.

    O estado da Flórida é uma das principais regiões turísticas do país e já conta com a suspensão temporária de viagens, cancelamento de voos e reservas.

    A Flórida também é responsável por 17% da produção de cítricos dos EUA e perdas significativas podem ser contabilizadas nas safras de frutas e vegetais no estado, impactando os preços dos alimentos.

    Nos últimos 20 anos os danos gerais causados por furacões nos EUA ficaram, em média, em torno de US$ 25 bilhões e US$ 60 bilhões dólares.

    Mas alguns deles foram historicamente piores, com danos ainda mais catastróficos que ultrapassaram a casa dos US$ 100 bilhões, além de serem mais mortais. Entre eles estão:

    • Katrina (2005): US$ 125 bilhões
    • Harvey (2017): US$ 125 bilhões
    • Ian (2022): US$ 112 bilhões

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