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    Débora Bergamasco

    Débora Bergamasco é jornalista, com passagem pelas redações de Estadão, Folha, O Globo, Época, IstoÉ e SBT

    Brasil atua para garantir compromissos firmados com Biden

    Diplomacia intensifica interlocução com democratas, mas sem fazer críticas a Donald Trump

    O governo brasileiro acompanha com cautela a disputa eleitoral pela Presidência dos Estados Unidos. A orientação é evitar posições pragmáticas e, assim, manter canal aberto tanto com democratas quanto com republicanos.

    Integrantes do governo brasileiro estão instruídos a tentar manter as negociações com democratas, independentemente de quem venha a ser o substituto de Joe Biden. A orientação também é evitar críticas ao republicano Donald Trump.

    Uma das principais preocupações de assessores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é a manutenção de acordos entre o Brasil e o país norte-americano.

    Há dois compromissos que carregam atenção especial: a parceria para estimular empregos de qualidade e proteção aos trabalhadores. A chamada “parceria pelo trabalho digno” foi assinada durante visita de Lula aos EUA em setembro do ano passado.

    O outro ponto de atenção está relacionado a iniciativas – ainda em negociação – relacionadas a transição energética e questões climáticas.

    Um dos focos dessa parceria seria o desenvolvimento conjunto de minerais críticos — como lítio, níquel, cobalto, nióbio, grafite e silício. Esses minérios são cruciais para a fabricação de produtos como baterias, semicondutores, carros elétricos, painéis fotovoltaicos, turbinas eólicas.

    Os dois governos já trocaram versões do texto e o projeto é considerado como um novo motor das relações bilaterais nos próximos anos. Mas isso dependeria da reeleição de Joe Biden.

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