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    Débora Bergamasco
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    Débora Bergamasco

    Débora Bergamasco é jornalista, com passagem pelas redações de Estadão, Folha, O Globo, Época, Istoé e SBT

    Celso Amorim mantém viagem à Venezuela, mas evitará encontro com candidatos

    Assessor de Lula deve permanecer em Caracas após a disputa de domingo

    O assessor para assuntos internacionais da Presidência da República, Celso Amorim, desembarca na sexta-feira (26) em Caracas.

    Apesar das falas do presidente Nicolás Maduro – que questionou o sistema eleitoral brasileiro durante um evento nesta terça-feira – o ex-chanceler brasileiro decidiu manter a viagem para acompanhar as eleições na Venezuela, marcadas para domingo (28).

    Nicolás Maduro tentará seu terceiro mandato. O principal candidato da oposição é Edmundo González.

    Os últimos detalhes da agenda de Celso Amorim ainda estão sendo acertados, mas a avaliação do governo brasileiro é de que não seria “prudente” um encontro de Amorim com os candidatos.

    A ideia é concentrar as agendas em integrantes da área diplomática e com atores indiretos da situação e da oposição.

    Também estão sendo articuladas conversas com membros da comunidade internacional, como representantes dos governos colombiano e norueguês.

    Observador

    Celso Amorim não vai à Venezuela como um observador internacional no sentido estrito, com missão de verificar urnas ou votações.

    De acordo com fontes do governo ouvidas pela CNN, ele vai “observar“ a eleição e levar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) as informações que vier a colher.

    A depender de como ocorrer a disputa no domingo, Amorim prevê passar alguns dias a mais em Caracas para acompanhar os desdobramentos depois que o resultado da eleição for divulgado.

    Entre as principais preocupações do governo brasileiro está a dúvida sobre se os candidatos derrotados vão respeitar o resultado. Também preocupa o Brasil a possível violência nos dias subsequentes ao pleito de domingo.

    Na quarta-feira (25), após rebater as falas de Maduro, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cancelou o envio de observadores técnicos.

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