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    Clarissa Oliveira
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    Clarissa Oliveira

    Viveu seis anos em Brasília. Foi repórter, editora, colunista e diretora em grandes redações, como Folha, Estadão, iG, Band e Veja

    Sistemas nacionais ajudam a blindar governo de crises como a da CrowdStrike

    Grande parte da estrutura governamental é protegida por sistemas desenvolvidos no país, o que reduz vulnerabilidade externa

    O apagão cibernético que abalou aeroportos, bancos e outros sistemas em todo o mundo oferece pouco risco para o governo brasileiro, de acordo com fontes ouvidas pelo blog.

    O motivo é que muitas das estruturas públicas que seriam sensíveis a crises como essas são protegidas por sistemas autônomos, desenvolvidos sob medida para o governo brasileiro pelo Serpro.

    Segundo fontes da empresa, isso ajuda a assegurar, por exemplo, a proteção de informações de cidadãos brasileiros que estão na base de dados do governo.

    Criado originalmente para fornecer a estrutura de dados da Caixa e, depois, da Receita Federal, o Serpro expandiu sua atuação ao longo dos anos e hoje desenvolve uma série de ferramentas de cybersegurança e tecnologia.

    Os serviços da companhia alcançam inclusive clientes corporativos, porém, sempre como parte da execução de políticas públicas.

    No caso específico dos aeroportos, segundo as fontes ouvidas pela CNN, a exposição a apagões cibernéticos como o desta sexta-feira (19) é maior. Isso porque as companhias aéreas contratam seus próprios sistemas de segurança. E, por isso, aquelas que utilizavam direta ou indiretamente tecnologias da CrowdStrike foram afetadas.