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    Clarissa Oliveira
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    Clarissa Oliveira

    Viveu seis anos em Brasília. Foi repórter, editora, colunista e diretora em grandes redações, como Folha, Estadão, iG, Band e Veja

    O que os colegas esperam de Cármen Lúcia no comando do TSE

    Avaliação de magistrados é que a ministra seguirá linha adotada por Moraes, porém com estilo mais discreto que o antecessor

    O estilo é diferente. Mas a “essência” da gestão da ministra Cármen Lúcia no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) será de continuidade em relação ao antecessor Alexandre de Moraes.

    Essa é a avaliação circula entre magistrados e fontes de Cortes superiores ouvidas pelo blog, diante da troca de comando no tribunal.

    Cármen Lúcia toma posse no TSE nesta segunda-feira (3), em uma cerimônia que terá a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Junto com ela, o ministro Kássio Nunes Marques assume a vice-presidência do tribunal.

    Nos bastidores, ministros dizem que Cármen “jogou junto” com Moraes em todos os temas relevantes no TSE. Isso ficou visível, segundo um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), na elaboração das regras que vão pautar o processo eleitoral deste ano.

    Da rigidez no combate às fake news ao rigor quanto à inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro, a expectativa é de que Cármen mantenha a “linha dura”.

    Há quem aposte que ela pode até mesmo ser mais rígida que Moraes, dependendo da discussão. É esperado ainda que a nova presidente do TSE traga para o debate temas que sempre priorizou na magistratura, como a participação feminina na política.

    Mas é certo, entre os colegas, que a ministra o fará de forma mais discreta e menos política que o antecessor. São características, segundo fontes do Judiciário, que podem contribuir para imprimir um tom mais “conciliador” à Corte.