O andamento do julgamento sobre emendas parlamentares no Supremo Tribunal Federal (STF) já animou agora pela manhã líderes governistas. Quando a votação estava em 6×0 para endossar a decisão do ministro Flávio Dino que suspendeu as emendas impositivas e restringiu as chamadas emendas “pix”, o governo já celebrava a expectativa de um placar largo em favor do bloqueio.

O Palácio do Planalto espera agora que o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) force o Congresso Nacional a negociar. No caso das emendas “pix”, a avaliação feita por essas fontes é que a exigência de um mecanismo de transparência para os repasses destravará as conversas. Mas a chave, para o governo, está no bloqueio das emendas impositivas.

Um líder petista ouvido sob reserva disse que o governo está decidido a reverter o “prejuízo” herdado do governo Dilma Rousseff, quando o modelo de emendas impositivas passou a prosperar. Outro líder ouvido pelo blog disse ver pouco risco de uma retaliação eficiente por parte do Congresso, diante do julgamento no Supremo.

Para essa fonte, uma eventual tentativa dos parlamentares de votarem normas para reverter a decisão do Supremo teria imediatamente a constitucionalidade questionada. E, prosseguiu, é de interesse do Congresso e do governo encontrar uma solução rápida para o impasse.