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    Clarissa Oliveira
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    Clarissa Oliveira

    Viveu seis anos em Brasília. Foi repórter, editora, colunista e diretora em grandes redações, como Folha, Estadão, iG, Band e Veja

    “Comparação com a Vaza Jato é desonesta”, diz Marco Aurélio Carvalho

    Coordenador do grupo Prerrogativas sai em defesa de Alexandre de Moraes e afirma que não há irregularidades em mensagens sobre uso do TSE

    O advogado Marco Aurélio Carvalho diz considerar “desonesta” a comparação entre a troca de mensagens entre auxiliares do ministro Alexandre de Moraes sobre investigações contra bolsonaristas ao escândalo que ficou conhecido como Vaza Jato.

    Para o coordenador do grupo Prerrogativas, não há qualquer irregularidade no teor da reportagem divulgada nesta semana pela Folha de S. Paulo, apontando que o ministro teria utilizado informalmente a área de combate à desinformação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para subsidiar investigações contra bolsonaristas.

    Coordenador do grupo Prerrogativas, que reúne diversos integrantes do meio jurídico alinhados ao governo e ao PT, Carvalho disse ao blog que não vê nenhuma irregularidade nas mensagens listadas na reportagem. E se queixa do que entende ser uma tentativa de descreditar o STF.

    “Comparar essa história ao que aconteceu com Sergio Moro e Deltan Dallangol na Lava Jato é no mínimo desonesta”, disse o advogado, em referência ao vazamento de mensagens entre integrantes da força-tarefa da Lava Jato.

    Moraes: procedimentos foram oficiais, regulares e estão documentados

    Em nota sobre o episódio, o gabinete do ministro Alexandre de Moraes esclareceu que, no curso das investigações, diversas determinações, requisições e solicitações foram feitas a inúmeros órgãos, inclusive ao TSE. “Os relatórios simplesmente descreviam as postagens ilícitas realizadas nas redes sociais, de maneira objetiva, em virtude de estarem diretamente ligadas às investigações de milícias digitais”.

    “Todos os procedimentos foram oficiais, regulares e estão devidamente documentados nos inquéritos e investigações em curso no STF, com integral participação da Procuradoria Geral da República”, encerra o texto.

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