“Bomba branca” é prejudicial com o consumidor? Entenda prática
Prática de postos oferecerem combustível de outras marcas em bombas específicas, podendo confundir consumidores
A prática de oferecer combustível de outras marcas em postos de gasolina, conhecida como “bomba branca“, tem gerado preocupação entre os consumidores. Confira a seguir os riscos e como identificar essa situação ao abastecer.
A maioria dos postos de combustíveis opera com honestidade e seriedade. No entanto, a existência da bomba branca pode levar a confusões e, em alguns casos, a possíveis fraudes.
O que é “bomba branca”?
A bomba branca é uma bomba de combustível em um posto que pode fornecer produto de uma distribuidora diferente da marca exibida na fachada do estabelecimento. Por exemplo, um posto com a bandeira de uma grande rede pode ter uma bomba que oferece combustível de outra distribuidora.
Essa prática é permitida desde que haja um cartaz informativo próximo à bomba, indicando a origem do combustível. No entanto, muitos motoristas não percebem ou não compreendem o significado dessa informação.
A bomba branca pode representar riscos para o consumidor desatento. Você entra confiante de que vai receber um determinado combustível e recebe outro, que pode estar adulterado, pode ter mais etanol na gasolina, pode ter mais água no etanol.
A situação se torna ainda mais complexa devido a decisões judiciais contraditórias. Um procurador do Ministério Público de Uberlândia chegou a conseguir a eliminação da bomba branca em sua jurisdição, mas a decisão foi posteriormente revertida por uma associação de combustíveis livres.
Para evitar surpresas desagradáveis, Feldman recomenda que os consumidores fiquem atentos ao abastecer. É importante verificar se há algum cartaz informativo próximo à bomba e, em caso de dúvida, questionar os funcionários do posto sobre a origem do combustível.
A transparência na comercialização de combustíveis é fundamental para garantir a qualidade do produto e a segurança dos veículos. Consumidores informados são a melhor defesa contra possíveis práticas enganosas no setor.
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