O ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, está disposto a responder todas perguntas da Polícia Federal (PF) durante o depoimento previsto para a tarde desta quinta-feira (22).

Torres foi orientado pela defesa a não ficar calado com objetivo de demonstrar que não há o que esconder.

Outros alvos da investigação têm dito que irão optar pelo silêncio sob argumento de que ainda não tiveram acesso aos autos do processo. Um deles é o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Torres passou quatro meses preso, por suposta omissão durante o 8 de janeiro. Na época, ele era secretário de Segurança Pública do Distrito Federal.

A liberdade veio em maio de 2023. Desde então, ele tem respondido ao processo em liberdade. O ex-ministro nunca mais concedeu entrevistas ou fez publicações na internet.

Os advogados afirmam que ele tem postura colaborativa com as investigações, como a ida a depoimentos. Porém, não assinou delação premiada.