Alvo de uma cadeirada, Pablo Marçal cobra R$ 100 mil de indenização de José Datena. O candidato pelo PRTB à prefeitura de São Paulo processou o apresentador, que disputa o cargo pelo PSDB, por dano moral.

No pedido apresentado à justiça paulista, a defesa de Marçal afirma que Datena agiu de maneira “abrupta e desproporcional” ao desferir duas vezes golpes com uma cadeira durante debate na TV Cultura, no dia 15 de setembro.

“Sendo o primeiro golpe desferido diretamente e o segundo arremessado”, diz a ação. “Não satisfeito, ainda ameaçou um terceiro golpe com outro assento”, complementa.

Na versão de Marçal, a agressão se deu em um debate marcado por tensões e acusações. A defesa de Marçal afirma que fez pergunta de interesse público ao questionar Datena sobre acusação de assédio sexual contra ele.

A defesa de José Luiz Datena afirmou em nota que promoverá “ação milionária por danos morais que será protocolizada com base nas ofensas deferidas contra o Datena”.

Leia a nota na íntegra:

“Com relação a ação por danos morais promovida pelo Marçal contra o Datena, esclarecemos que ingressamos com doze ações, representações criminais, direitos de respostas e remoção de posts ofensivos, e todas as decisões do judiciário eleitoral foram deferidas.

Além das ações promovidas contra o Marçal, inclusive pela fraude praticada no suposto resgate, admitida por ele, promoveremos ação milionária por danos morais que será protocolizada com base nas ofensas desferidas contra o Datena, ofendendo a sua dignidade e honra, devastando a ele toda sua família. O Marçal agiu com requintes de crueldade contra a dignidade do Datena, visto que as acusações desferidas pelo Marçal foram mentirosas, visto que o processo por assédio foi improcedente na justiça trabalhista, e na esfera criminal foi arquivada sem qualquer prova, e a suposta vítima foi processada por calúnia e difamação, sendo que ocorreu a transação penal, e o Ministério Público condicionou a proibição de fazer qualquer manifestação pública ou privada sobre os fatos narrados no curso dos processos, homologado pela Juíza Criminal, findando todo e qualquer processo criminal.
Quanto aos processos civis por danos morais, serão suspensos até a decisão final com trânsito em julgado dos processos criminais de lesão corporal, denunciação caluniosa e difamação.
Desta forma, consideramos que diante dos fatos e das medidas tomadas, esperamos que a Justiça Eleitoral e Comum continue a responder com celeridade e justiça”.

Candidato religioso pode comandar celebrações durante a eleição?