Após eleger 523 prefeitos, o PL acredita que fará uma bancada maior de deputados federais nas eleições de 2026.

Atualmente, o partido tem a maior bancada, com 92 deputados federais.

Para o secretário-geral do PL, senador licenciado Rogério Marinho (RN), o resultado destas eleições é visto como reconhecimento do eleitorado ao governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, que segue inelegível.

Sem poder concorrer com Bolsonaro à Presidência da República, o partido faz projeções mais otimistas para os outros cargos eletivos, de nomes apoiados pelo bolsonarismo.

“O PL teve resultado extraordinário em função também dessa questão programática e da identificação da população, com esse viés conservador de direita. Isso certamente vai se dar de forma enfática quando terminarmos o resultado do segundo turno das eleições municipais, que são claramente uma expressão da sociedade e uma preparação para 2026, porque a capilaridade do PL vai nos dar possibilidade muito forte de ampliarmos nossa representação na Câmara Federal”, afirmou Marinho.

“Há uma relação direta entre deputados federais e prefeituras que são feitas por todo Brasil”, disse o secretário-geral do PL, em entrevista ao Grande Debate.

Das 15 capitais em que haverá segundo turno, 9 são candidatos próprios do PL. Há municípios também em que o partido ocupa lugar de vice-prefeito na chapa, a exemplo de São Paulo, com Mello Araújo na dobradinha com o prefeito Ricardo Nunes (MDB).

De acordo com Marinho, Bolsonaro fez campanha no primeiro turno em 140 cidades e estará presente também nesta etapa das eleições. Segundo ele, o ex-presidente “estará à disposição” da campanha de Nunes.

“Em 2022, pagamos um preço pelo jeito que as coisas chegaram junto à sociedade. O sentimento [agora] é muito forte de apoio ao presidente Bolsonaro e ao que ele representa. Ele foi acolhido com entusiasmo e carinho. Mostrando reconhecimento que a população tem a esse trabalho que ele desenvolveu como presidente da República”, disse.