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    Basília Rodrigues
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    Basília Rodrigues

    Apura e explica. Adora Jornalismo e Direito. Vencedora do Troféu Mulher Imprensa e prêmios Especialistas, Na Telinha e profissionais negros mais admirados

    Análise: Cármen Lúcia adotou linha dura, à moda mineira, nas eleições

    Cármen Lúcia impõe marca de rigor mineiro no TSE, enfrentando desinformação e garantindo a tranquilidade do pleito eleitoral

    Com perfil considerado linha dura, a exemplo de seu antecessor Alexandre de Moraes, a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia, imprimiu um tom combativo, mas com jeito próprio nestas eleições.

    Mineira de Montes Claros, Cármen evitou embates públicos para tratar de questões sensíveis deste pleito.

    De reunião com plataformas de internet a órgãos responsáveis por reduzir o dano da chuva, a ministra fez cobranças a diversos agentes envolvidos direta e indiretamente com o momento de o eleitor ir às urnas.

    Violência e mentiras eram as principais preocupações das eleições deste ano, após o pleito apertado de 2022. A votação de candidatos em 2024 chega ao fim com uma avaliação de que a Justiça Eleitoral avançou no combate às fake news.

    À moda mineira, Cármen Lúcia tem dito que “o eleitor não é bobo”, e que confiava em menos influência de mentiras no pleito deste ano.

    Colegas da ministra no Supremo Tribunal Federal (STF), segundo relatos ouvidos pela CNN, chegaram a afirmar, ainda no pós-primeiro turno, que foi uma votação com pouca notícia, já que expectativas mais pessimistas não se confirmaram.

    A avaliação dos ministros foi recebida por aliados de Cármen Lúcia como um certificado de que ela conseguiu realizar uma eleição tranquila no país.

    Neste domingo (27), após votar em São Paulo, o ministro Moraes afirmou à imprensa que a “Justiça Eleitoral novamente foi vitoriosa ao combater esse tipo de agressões”.

    Apesar do aparente controle, a onda de desinformação com impactos eleitorais segue na mira do TSE.

    Em entrevista exclusiva à CNN, a ministra afirmou que “o mal não acaba, é igual erva daninha. Tem que retirar”.

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