Uno Mille? Fiat Grande Panda é visto sem camuflagem e semelhança impressiona
Versão mais simples do próximo lançamento da marca tem peças de plástico preto e rodas de ferro sem calota, assim como modelo antigo
O Fiat Grande Panda, primeiro de uma nova família de carros da montadora, já ficou conhecido. Mas o que ainda não tinha sido visto era a sua versão básica, que acabou flagrada na última semana e, de tão simples, parece até um Uno Mille do futuro.
A semelhança entre os dois é impressionante, principalmente quando o Grande Panda é equipado com rodas de aço e sem calotas e dispensa acessórios mais sofisticados como o para-choques e bagageiros, trocando tudo por peças de plástico preto, assim como o Uno fazia. Foi desse jeito que ele foi visto andando pelas ruas, já sem a camuflagem pesada, comum em veículos de teste.
Fora isso, o que sobra é um design muito semelhante. O Uno e o Panda — veículo vendido até hoje na Itália, que será substituído pelo Grande Panda — sempre dividiram boa parte do seu projeto, desde a sua concepção na década de 1980 até o fim da vida do hatch, em 2021.
O interior, ainda não foi revelado, mas um perfil no Instagram (@au_tospotter) conseguiu fazer algumas imagens de um protótipo. Nelas, é possível ver um painel que segue o visual mais quadrado do modelo, além de uma moderna tela integrada para a central multimídia e quadro de instrumentos digital. Resta saber se ela será padrão para toda linha ou exclusiva de versões mais caras.
O Grande Panda estreia ainda neste ano na Europa. Por aqui, chegará só em 2025, substituindo o Argo e o Mobi de uma só vez. O modelo dará origem a uma série de modelos, que tomarão o lugar da linha atual da Fiat. A lista inclui os SUVs Pulse e Fastback, além da picape Strada.
Os novos modelos serão apresentados gradualmente e fazem parte da estratégia da Stellantis e da Fiat de unificar as ofertas de veículos do Brasil e da Europa.
Até o dia 11 de julho, data do seu lançamento oficial, o máximo que sabemos sobre o carro é que ele rodará na plataforma STLA Smart, uma evolução da CMP dos Citröen C3 e C3 Aircross. Essa arquitetura, além dos motores a combustão, também é compatível com trens de força híbridos e elétricos.
Aqui no Brasil, o mais provável é que o Grande Panda use os atuais motores Firefly 1.0 e 1.3 da Fiat. Mas uma versão micro-híbrida com motor turbo também está nos planos. Já na Europa, o hatch terá uma versão elétrica e uma micro-híbrida, ambas já encontradas no C3 europeu.