Novos SUV e sedã elétricos híbridos da BYD são anunciados para 2024

A BYD já provou que é a principal montadora atuando no Brasil no ramo dos carros eletrificados. Agora, a montadora se prepara para subir o sarrafo, anunciando novos lançamentos e traçando uma meta mais ambiciosa.

Segundo informações divulgadas pelo site Motor1, a BYD quer entrar no top 3 de vendas no Brasil até 2027. Algumas estratégias da empresa para isso nós já conhecemos. A primeira delas é o início da produção nacional na fábrica de Camaçari, na Bahia.

Mas antes da linha de produção começar a funcionar, os chineses trarão mais dois modelos para disputar mercado em segmentos importantes. Um deles é o King, que chega em julho prometendo acabar com a tranquilidade do Toyota Corolla entre os sedãs médios híbridos.

BYD King

Na China, o King é chamado de Destroyer 05 e está à venda com duas motorizações. A mais básica, já é conhecida por aqui, mas equipando o SUV Song Plus. Essa é a opção mais cotada para chegar ao Brasil, devido ao fato de já estar presente em nosso mercado. Além disso, ela também é mais próxima do Corolla, facilitando o caminho para que a disputa de preços seja mais fácil para o sedã chinês.

Trata-se do trem de força híbrido leve composto pelo motor 1.5 aspirado de 110 cv e 13,4 kgfm e outro motor elétrico de 179 cv e 31,9 kgfm. No Song Plus, a potência combinada do sistema é de 224 cv. A bateria é pequena, tendo apenas 8,3 kWh e é capaz de oferecer 46 km de autonomia elétrica.

Acima dela, o King tem um também uma versão híbrida plug-in. Ela mantém o mesmo motor 1.5, mas que é auxiliado por um motor elétrico mais potente, de 197 cv e 33,4 kgfm. Ele é montado na transmissão e-CVT e é alimentado por uma bateria de 18,3 kWh. Com esse conjunto, o sedã promete uma autonomia máxima de aproximadamente 1.200 km e um consumo de 28 km/l, ambos pelo ciclo CLTC.

BYD Song Pro

Antes do sedã, já no mês de junho, mais um SUV vai desembarcar no mercado nacional. Trata-se do Song Pro, uma versão de entrada para o já conhecido Song Plus. A diferença entre eles está nos detalhes, com o Pro trazendo alguns elementos mais simples no design e acabamento que visam a redução do preço.

A motorização também será mais simples, trazendo um conjunto híbrido plug-in de 197 cv, ante 235 cv do Song Plus. A bateria ainda é um mistério, já que na China ela tem opções de 12,9 kWh e 18,3 kWh, que garantem um alcance de 71 km e 110 km, respectivamente. As duas medidas estão de acordo com o ciclo NEDC.

Independente de qual versão chegue — ou se tivermos as duas — o mais provável é que o Song Pro tenha preço na casa dos R$ 200.000, justamente para competir com modelos como o Jeep Compass e o Toyota Corolla Cross híbrido.