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    Reforma tributária não tem condição de ser votada no período eleitoral municipal, diz Pacheco

    Governo deverá retirar o regime de urgência constitucional do texto, afirmou Pacheco

    Giordanna Neves, Iander Porcella e Gabriel Hirabahasi, do Estadão Conteúdo

    O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta terça-feira (20) que não há condições da Casa votar o projeto de lei que regulamenta a reforma tributária durante o período de eleições municipais.

    Pacheco disse que, em algum momento, o governo deverá retirar o regime de urgência constitucional do texto.

    O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já sinalizou que deverá retirar a urgência.

    Após reunião com o relator no Senado, Eduardo Braga (MDB-AM), o ministro disse que isso não vai prejudicar a votação do projeto de lei ainda este ano.

    “A ideia não é comprometer o calendário, mas dar um fôlego para o Senado, como teve a Câmara, poder ter um espaço para um debate franco e tranquilo para a sociedade”, disse o ministro após encontro com o senador.

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