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    O sucesso também gera distorções e crescimento inspira cuidados, diz Haddad

    O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira (20) que mesmo com os índices econômicos em alta, o “crescimento inspira cuidados”

    Cristiane Nobertoda CNN , Brasília

    O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira (20) que mesmo com os índices econômicos em alta, o “crescimento inspira cuidados”.

    Em palestra no Macro Day do BTG Pactual, o ministro afirmou que, apesar do fiscal do país ser importante, é necessário ter cautela para que o Brasil continue crescendo.

    “Estamos corrigindo as distorções. O sucesso também gera distorções e o crescimento também inspira cuidados. A partir do momento do pleno emprego, utilização da capacidade instalada, pesar as variáveis para pensar quais medidas tomar para que esse crescimento seja sustentável e contínuo, porque não existe solução para a economia brasileira que não passe pelo crescimento”, afirmou.

    De acordo com o ministro, não há razão alguma para o Brasil não crescer acima ou junto com a média mundial, mas reforçou que é preciso cuidados. “Estamos crescendo a 3% mas precisamos olhar para todas as variáveis”, citando emprego, inflação e gastos governamentais.

    O ministro também pontuou que, ao longo dos anos, se perdeu a prática de controle e revisão de benefícios sociais. Segundo ele, o pente-fino feito hoje pelo governo “não pode ser chamado de cortes”, mas uma medida para conter os gastos públicos.

    Haddad disse ainda que o governo está corrigindo as distorções, mas também pensando medidas para “manter o crescimento” do país.

    “Fazer uma análise pouco criteriosa acaba minando as bases de um crescimento sustentável que beneficia a todos nós”, disse.

    O ministro também destacou que o Congresso tem parte importante neste processo, e reconheceu que não houve êxito em todas as medidas que a Fazenda enviou para o Legislativo, mas numa média de 70%.

    “O Executivo conseguiu tudo o que queria no Congresso? Não, e nem deveria ser assim pois em uma democracia é assim que funciona, mas conseguimos 70% de êxito nas propostas que enviamos. Por isso, está aí a receita, sem aumentar tributo, corrigindo gastos”, pontuou.

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