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    BNDES destinou R$ 10,5 bi em recursos para empresas e empreendedores afetados por chuvas no RS

    Montante integra Fundo Social de R$ 15 bilhões

    Maria Luiza Araujo

    O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) já disponibilizou R$ 10,5 bilhões para empresas e empreendedores afetados pelas chuvas no Rio Grande do Sul.

    O montante faz parte do Fundo Social de R$ 15 bilhões disponibilizados pelo programa BNDES Emergencial, focado em auxiliar os atingidos pelas fortes enchentes que assolaram o estado em maio, desde que tenham sofridos perdas materiais.

    Segundo Maria Fernanda Coelho, diretora de Crédito Digital para Micro, Pequenas e Médias Empresas do BNDES, a soma de R$ 10,5 bilhões inclui recursos das garantias com os créditos suspensos e os valores financiados.

    O banco aprovou mais de R$ 6,47 bilhões até 13 de agosto, em 3.123 operações. Cerca de 80% dos recursos aprovados até agora foram para pequenas e médias empresas, segundo nota do BNDES.

    Os R$ 15 bilhões do Fundo Social são divididos em dois orçamentos: são cerca de 50% (R$ 7,85 bilhões) para apoio direto às grandes empresas — com faturamento superior a R$ 300 milhões —, e outra metade (R$ 7,15 bilhões) para apoio a micro, pequenas e médias.

    Além disso, grande parte dos recursos do programa tem sido destinado a linha de crédito para Capital de Giro.

    Aproximadamente R$ 5,4 bilhões de crédito emergencial foram aprovados para suprir necessidades imediatas de liquidez das empresas gaúchas, como para pagar salários, comprar insumos e quitar fornecedores.

    Fora isso, outros R$ 990 milhões de recursos foram aprovados para linha de crédito Máquinas e Equipamentos. Já para linha de Investimentos e reconstrução foram disponibilizados mais de R$ 112 milhões.

    “Importante dizer que o banco está atuando num ritmo seis vezes maior que a média de aprovações de crédito mensal no Rio Grande Sul”, destaca a diretora de Crédito Digital para Micro, Pequenas e Médias Empresas do BNDES, Maria Fernanda Coelho, lembrado que o banco também aprovou a suspensão de pagamentos por 12 meses em mais de 33 mil contratos, totalizando cerca de R$ 1,7 bilhão.

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