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    Plano de integração sul-americana vai gerar ganhos próximos ao da tributária, diz Tebet

    Rotas de integração têm potencial para diminuir em 10 mil km o percurso das mercadorias brasileiras para a Ásia

    Danilo Moliternoda CNN

    A ministra do Planejamento e Orçamento (MPO), Simone Tebet, defendeu que o Plano de Integração Sul-Americana, desenvolvido por sua pasta, pode levar ganhos de proporção semelhante à economia brasileira. A emedebista participou de reunião com industriais em São Paulo nesta sexta-feira (16).

    “Da mesma forma que tenho expectativa de, a partir de 2030, a reforma tributária fazer o Brasil crescer 1% a mais, ouso dizer que temos quase que uma reforma tributária, se não tivermos uma reforma tributária, em nossas mãos, com o projeto de integração regional. Estamos falando de diminuir distância, frete, gastos”, disse.

    Esta agenda reúne cinco “rotas” que ligam o Brasil a demais países da América do Sul, com possibilidades para facilitar o tráfego de pessoas e mercadorias não só para os vizinhos, mas também para o Oceano Pacífico. Bancos de desenvolvimento já anunciaram mais de US$ 10 bilhões para a agenda.

    De acordo com dados do MPO, as rotas de integração têm potencial para diminuir em 10 mil km o percurso das mercadorias brasileiras para a Ásia. Assim, o tráfego demoraria cerca de três semanas menos.

    Na sua participação no encontro, que aconteceu na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), a ministra ainda indicou que a agenda não traz impacto fiscal adicional, visto que as obras necessárias – fronteira para dentro – já estão previstas no Novo Pac.

    “Eu sou mais liberal do que o governo. Eu tenho preocupação fiscal. Não terá impacto fiscal, já que as obras já estão previstas no Novo Pac, já estão no Orçamento”, disse.

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