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    Caso Marielle: defesa de “Suel” pede soltura de ex-bombeiro preso pelo crime

    Advogados sustentam que ex-militar não tinha conhecimento que Marielle Franco seria executada

    Elijonas Maiada CNN , Brasília

    A defesa do ex-bombeiro Maxwell Corrêa Simões, preso desde julho do ano passado por envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, pediu à Justiça do Rio de Janeiro a soltura do ex-militar.

    Na alegações finais, a advogada Fabíola Garcia sustenta que Maxwell “não tinha ciência da execução de Marielle Franco, não podendo ser responsabilizado por quaisquer atos praticados pelos demais”. E pede que seja reconhecida “a ausência de nexo causal”, com alvará de soltura.

    A defesa também pede que o ex-bombeiro saia do Sistema Penitenciário Federal, com o retorno imediato para o Sistema Prisional do Estado do Rio de Janeiro.

    Atualmente, Suel está na Penitenciária Federal em Brasília, de segurança máxima.

    No documento, a defesa diz que Maxwell “não praticou nenhuma vigilância de Marielle Franco, nem pesquisa” e que “apenas adquiriu o veículo, em 2017, sem saber qual seria a finalidade”.

    Os advogados também usam a delação do assassino confesso Ronnie Lessa para rechaçar a informação.

    As alegações finais fazem parte do processo anterior à pronúncia, que é quando o juiz decide se ele irá a júri popular ou não.

    Suel foi preso em julho do ano passado, apontado pela PF como participante do duplo homicídio. Na investigação, ele consta como responsável por vigiar os passos de Marielle antes do crime e se desfazer do carro usado no assassinato.

    A Justiça do Rio decidirá sobre os pedidos da defesa do ex-bombeiro.

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