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    Polícia prende suspeitos de aplicar golpes de falso investimento em criptomoedas

    Operação Cripto Farsa cumpriu mandados em cidades de Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul

    Bruno LaforéJulia Fariasda CNN em São Paulo

    A Polícia Civil de Santa Catarina realizou, em conjunto com as polícias civis do Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul, uma operação contra um grupo de suspeitos responsável por aplicar golpes de falso investimento em criptomoedas, nesta quinta-feira (15).

    Ao todo, a operação Cripto Farsa cumpriu oito mandados de busca e apreensão em cidades de Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul, onde foram apreendidos aparelhos eletrônicos e diversos documentos.

    Os objetos serão analisados para auxiliar na continuidade das investigações, além da identificação dos demais envolvidos no golpe.

    Funcionamento do falso investimento

    De acordo com o delegado Leonardo Silva, responsável pelo caso, o golpe funcionava a partir de anúncios divulgados pelos suspeitos que, captavam os investimentos em criptomoedas e prometiam às vítimas lucros entre 2 e 4% ao mês, além de uma participação por ano.

    As investigações da polícia começaram após uma idosa registrar um boletim de ocorrência em Lages (SC), cidade localizada a cerca de 230 quilômetros de Florianópolis.

    De acordo com a Polícia Civil do estado, a mulher investiu R$ 90 mil na compra de bitcoins, no entanto, não recebeu o lucro prometido e ainda perdeu o valor inicialmente investido.

    Nos últimos três anos, os suspeitos movimentaram mais de R$ 900 milhões e são responsáveis por diversas vítimas em outros estados, além de Santa Catarina.

    Veja nota da Onil Exchange

    A Onil Exchange informa que não é alvo direto de investigação em processo que apura denúncia de golpe em ativos digitais, como tem sido veiculado por alguns veículos de comunicação.

    No caso em questão, a empresa apenas efetuou a venda do criptoativo a uma cliente, após receber o pagamento pela transação.

    Assim, o alvo da investigação é a operação de locação da criptomoeda, intermediada por outra empresa que não tem qualquer relação com a Onil.

    A Onil possui escritórios em 18 cidades do país. Uma dessas unidades foi alvo de operação policial na última quinta-feira, 15 de agosto, porque uma cliente que tinha seu ativo em outra empresa citou equivocadamente a Onil – responsável apenas pela venda da criptomoeda.

    Independentemente disso, a empresa se colocou a disposição para colaborar com as investigações, e tem R$ 76.914,31 já à disposição da Justiça.

    A Onil reitera que não possui qualquer relação com a empresa que causou o prejuízo à vítima ou que locou as criptomoedas mencionadas, tendo atuado apenas como vendedora de criptomoedas.

    Em todo o momento houve colaboração do corpo jurídico da Onil para a prestação de esclarecimentos. A empresa prestará todas as informações necessárias às autoridades policiais e colaborará integralmente com as investigações, visando auxiliar na identificação dos reais responsáveis e contribuir para que a vítima seja devidamente ressarcida.

    Como uma das maiores empresas do país especializadas na compra e venda de ativos digitais, a Onil Group repudia veementemente qualquer ação que utilize criptoativos para infringir a lei, por isso promove as boas práticas no uso de pagamentos em ativos digitais, cumprindo rigorosamente todas as legislações vigentes e mantendo-nos sempre na vanguarda do cumprimento das normativas legais.

    * Sob supervisão

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