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    Drex pode criar avanços no crédito com garantias e reduzir spreads, diz Galípolo

    Para diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, real digital pode facilitar circulação de usuários no mercado

    Da Reuters

    O diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou nesta terça-feira (13) que o Drex – a moeda digital atualmente em desenvolvimento pela autarquia – poderá criar avanços na área de crédito com garantias.

    “A estrutura pensada a partir do Drex pode criar avanços no crédito colaterizado, o que pode reduzir os spreads por meio da redução de percepção de risco” de quem empresta os recursos, disse Galípolo em palestra durante o “Finance of Tomorrow”, no Rio de Janeiro.

    Em sua fala, Galípolo também pontuou que o Brasil passou por transformações nos últimos anos em áreas como meios de pagamentos, alternativas de investimentos e o próprio crédito, com a entrada de novos concorrentes e de novos produtos, como o Pix.

    Ao analisar o sistema financeiro brasileiro, ele afirmou que a arquitetura atual colaborou para o enfrentamento das crises mais recentes, mas citou desafios a serem enfrentados.

    Entre eles, mencionou a evolução e o crescimento de criptoativos no Brasil – em especial as stablecoins, criptomoedas cujo valor está vinculado a ativos específicos ou a uma cesta de ativos. De acordo com Galípolo, 90% da demanda por criptoativos no Brasil está ligada às stablecoins.

    “Pode ser uma maneira mais simples para as pessoas terem acesso a uma conta em dólar, ou pode ser especulação”, afirmou.

    “Outro desafio é a evolução das despesas com bets, os jogos de apostas”, disse Galípolo, pontuando que há casos em que este tipo de negócio pode estar tirando demanda de outros setores, como o varejo.

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