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    Após acidente aéreo, Voepass pede a funcionários que “elevem nível de alerta para rotina operacional”

    Comunicado interno também pede aos colaboradores que não forneçam informações para pessoas de fora da empresa

    Fábio Munhozda CNN em São Paulo

    No dia seguinte ao acidente que provocou a morte de 62 pessoas em Vinhedo (SP), a Voepass emitiu um comunicado interno aos funcionários pedindo a eles que “elevassem o nível de alerta para a rotina operacional”.

    “A continuidade das nossas operações é de fundamental importância para manter o compromisso com nossos clientes e com a operação de acolhimento em que estamos comprometidos. Eleve o seu nível de alerta para a rotina operacional e atente-se às recomendações que estamos divulgando nos canais internos”, diz o texto.

    O comunicado também pede aos colaboradores que não forneçam informações para pessoas de fora da empresa. “Qualquer informação oficial deve ser dirigida apenas pela nossa área de comunicação e pelos porta-vozes da companhia.”

    O texto ainda agradece aos funcionários pelas “mensagens e ações de apoio recebidas”. “Elas são de vital importância para que possamos continuar unidos e firmes no principal propósito de prover conforto e assistência às famílias de todos os envolvidos nesta ocorrência.”

    “Reforçamos que estamos comprometidos com a sua segurança e a dos nosso clientes”, acrescenta.

    A CNN procurou a Voepass para obter um posicionamento a respeito da circular, mas não obteve retorno até o momento da publicação desta reportagem.

    Veja a íntegra do comunicado:

    Comunicado enviado pela Voepass a funcionários após o acidente em Vinhedo
    Comunicado enviado pela Voepass a funcionários após o acidente em Vinhedo / Reprodução

    Como foi o acidente

    A queda do ATR 72-500 da Voepass, na última sexta-feira (9), deixou 62 pessoas mortas, sendo 58 passageiros e quatro tripulantes.

    O acidente ocorreu por volta das 13h22 –cerca de uma hora e meia após a decolagem. O avião, que fazia o voo 2283, decolou de Cascavel (PR) e iria para o aeroporto de Guarulhos (SP), mas perdeu o controle e caiu em Vinhedo (SP).

    As causas do acidente ainda estão sendo investigadas.

    Na tarde desta segunda-feira (12), foi enterrado o corpo do piloto Danilo Santos Romano, na zona leste de São Paulo. Ele foi a primeira das vítimas do voo 2283 a ser sepultada.

    Até as 17h desta segunda, 27 corpos já haviam sido identificados e 12 liberados aos familiares. Segundo o governo de São Paulo, já foi coletado material genético de 28 famílias em São Paulo e 17 em Cascavel. Esse material será utilizado para identificação de cadáveres por meio de exames de DNA.

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