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    Déficit primário chega a R$ 8,5 bi nas contas do governo central em julho, estima Ipea

    A receita líquida cresceu enquanto a despesa total caiu na comparação com o mesmo mês do ano anterior

    Carol Raciunascolaboração para a CNN

    Uma estimativa preliminar do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) indica que as contas do governo central tiveram um déficit primário de R$ 8,5 bilhões em julho.

    O cálculo foi feito com base em dados da execução orçamentária, que constam no Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) do governo federal.

    No acumulado do ano, o valor chega a R$ 76,6 bilhões, a preços constantes de julho. No mesmo período de 2023, o déficit primário chegou a R$ 81,5 bilhões.

    Ainda segundo o Ipea, a receita líquida cresceu enquanto a despesa total caiu na comparação com o mesmo mês do ano anterior.

    Em julho, a receita líquida chegou a R$ 184,4 bilhões em julho. O valor representa um crescimento de 10,1% em comparação com julho de 2023.

    Enquanto isso, a despesa totalizou R$ 192,9 bilhões, queda de 5,9% em relação ao mesmo mês do ano passado.

    Essa queda deve estar associada principalmente ao decréscimo real de R$ 21,2 bilhões nas despesas com benefícios previdenciários, segundo o Ipea. Além disso, o pagamento de despesas do Executivo sujeitas a programação financeira também contribuiu para a queda.

    No acumulado dos sete primeiros meses do ano, a receita líquida de transferências teve variação positiva de 8,7%, somando crescimento de R$ 100,4 bilhões a preços constantes.

    “Essa variação foi fortemente impactada pelo bom desempenho da arrecadação das receitas administradas pela RFB, que tiveram um acréscimo de R$ 104,1 bilhões (11,6%) no período”, apontou o Instituto.

    Por outro lado, a despesa teve crescimento real de R$ 95,5 bilhões nos valores acumulados de janeiro a julho. O valor representa aumento de 7,8%.

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