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    Ratinho Junior defende união com governo federal para atrair mais investimentos nas rodovias do Paraná

    Governador ressaltou que divergências foram superadas

    Cristiane Nobertoda CNN , Brasília

    O governador do Paraná, Ratinho Júnior, destacou a necessidade de colaboração com o governo federal para atrair investimentos significativos para as rodovias do estado.

    Ao participar do encerramento do primeiro dia de palestras da Bienal das Rodovias 2024, ocorrido em Brasília nesta quarta-feira (7), ele destacou que um dos desafios é superar questões de ego quando se faz obras.

    “O principal desafio é tirar o ego da discussão. Geralmente, o governo federal não quer que o estado se meta na rodovia federal, ou o governador não quer a influência do governo federal e pode ficar com ciúmes do governo federal que acaba entrando na seara do governo ou governador”, afirmou.

    Mesmo assim, ele ressaltou que, ao longo dos anos, as divergências neste sentido foram superadas e criou-se um entendimento de que as rodovias não pertencem a alguém.

    “Quando entendemos que é possível fazer essa junção, ela se tornou mais atraente para o investidor. Com essa união, o volume de carga aumenta e, quando os números se tornam mais atrativos e as soluções mais eficientes, o projeto se sustenta”,r ressaltou.

    “O Paraná passou a ter o maior projeto de concessão rodoviária da América Latina”.

    O governador ainda destacou a experiência do estado com concessões de rodovias desde 1997. Segundo ele, elas já “foram testadas tanto no volume de investimento quanto no retorno desses investimentos, e no volume de carga e tráfego que passa por elas”.

    Ratinho Júnior também lembrou que, entre novembro e dezembro deste ano, o estado lançará os editais para os lotes 3 e 6 das concessões, e os dois últimos lotes estão previstos para outubro e novembro do próximo ano.

    Segundo o governador, os seis lotes juntos representam um investimento de R$ 55 bilhões em obras e capital de investimento, além de mais de R$ 32 bilhões em despesas operacionais.

    O projeto inclui 1,8 mil km de rodovias duplicadas, mil pontes e viadutos, além de contornos e travessias.

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