“É Assim Que Acaba” é baseado em uma história real?
Filme chegou aos cinemas nesta quinta-feira (8)
O filme “É Assim Que Acaba”, adaptação do best-seller mundial mundial homônimo da autora Colleen Hoover, chegou aos cinemas nesta quinta-feira (8). O longa é estrelado pela atriz Blake Lively e traz como tema central um relacionamento conturbado.
A trama acompanha a personagem Lily Bloom, que se muda para Boston, nos Estados Unidos, após superar traumas da adolescência em sua cidade natal. Na cidade, busca começar uma nova vida e realizar um sonho: abrir uma floricultura com o seu nome.
Chegando lá, ela conhece um charmoso neurocirurgião. Eles se aproximam e iniciam um romance, no entanto, o relacionamento começa a lembrar Lily sobre memórias do passado que quer esquecer. Em meio a isso, a florista encontra um antigo amor, que acaba deixando a situação ainda mais aflorada e complicada.
“É Assim Que Acaba” é baseado em fatos reais?
Alerta de spoiler: o texto a seguir contém spoilers da história de “É Assim Que Acaba”.
Em entrevista ao Today em julho de 2023, Colleen Hoover falou sobre a “inspiração” para o livro. A obra retrata Lily Bloom vivendo um relacionamento abusivo com Ryle Kincaid, sem perceber de início.
A ideia da trama veio de um relacionamento que a autora acompanhou de perto na vida real.
“Minha mãe e meu pai se divorciaram quando eu tinha 2 anos e uma das minhas primeiras lembranças foi dele jogando uma TV nela”, contou Hoover ao veículo. “Ela conseguiu sair daquele relacionamento. E então, dali em diante, eu só lembro de crescer com uma mãe que era tão forte e independente.”
“Eu simplifiquei o que ela passou”, acrescentou a autora. “Ryle é um personagem mais legal do que meu pai era.”
Hoover destacou que costumava perguntar à mãe sobre como ela teve coragem de deixar o pai enquanto criava dois filhos pequenos. Os relatos ajudaram a compor “É Assim Que Acaba”.
Hoover também ressaltou na entrevista que achou “emocionante” que a história de sua mãe tivesse dado a outras mulheres a força para deixar situações perigosas a elas.
Com informações de Ana Beatriz Dias, da CNN.
