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    Mulher que faz doação à Ucrânia admite culpa em julgamento por traição, diz TASS

    Esteticista Ksenia Karelina doou US$ 51,80 para entidade sediada em Nova York

    Ivana KottasováAnne Claire Stapletonda CNN*

    Ksenia Karelina, de dupla nacionalidade russo-americana, está admitindo culpa em um caso de traição na Rússia, disse seu advogado à agência de notícias estatal TASS nesta quarta-feira (7).

    A TASS citou o advogado de Karelina, Mikhail Mushailov, dizendo que seu cliente admite a acusação. A próxima audiência está marcada para 8 de agosto, informou a TASS.

    Karelina, 33 anos, foi detida em Yekaterinburg no início deste ano enquanto visitava os avós. Ela é acusada de doar US$ 51,80 para uma instituição de caridade ucraniana nos Estados Unidos, segundo seu empregador, para um spa em Beverly Hills, Califórnia.

    Karelina é uma bailarina amadora e residente em Los Angeles que se tornou cidadã americana em 2021. Ela entrou na Rússia em janeiro, mas os EUA só souberam de sua prisão em 8 de fevereiro.

    Chris Van Heerden, namorado de Karelina, disse à CNN que comprou a passagem dela para visitar o país como presente de aniversário. Ele disse que ela estava “orgulhosa de ser russa e não assiste ao noticiário. “Ela não intervém em nada sobre a guerra.”

    “Acredito que a América a trará de volta para mim”, disse Van Heerden.

    O Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB) acusou Karelina de participar em “ações públicas para apoiar o regime de Kiev”.

    A organização à qual Karelina supostamente deu dinheiro, a organização sem fins lucrativos Razom for Ukraine, com sede em Nova Iorque, disse estar “chocada” com a sua detenção.

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