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    Relembre vida e carreira do músico Caçulinha, que morreu aos 86 anos

    Rubens Antônio da Silva criou trilhas sonoras de programas, se tornando conhecido no Domingão do Faustão

    Mariana Valbãocolaboração para a CNN

    Nascido em 1940 em Piracicaba (SP), Rubens Antônio da Silva se tornou acordeonista e compositor. Seu apelido, Caçulinha, foi concedido por seu pai, o violeiro Mariano, como uma forma de homenagem ao irmão, o violeiro Caçula.

    Caçulinha começou a tocar sanfona aos 8 anos de idade e ao completar 15 anos, passou a formar uma dupla com o pai.

    De acordo com o Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira, que coleta e divulga informações sobre os artistas, eles passaram a se apresentar em bailes e circos na época.

    Cerca de três décadas depois, em 1989, Caçulinha se tornaria conhecido nacionalmente pela participação no dominical de Faustão, sendo responsável pela programação musical do programa.

    Carreira artística

    Como acordeonista, Caçulinha trabalhou com duplas como Tonico e Tinoco, Pedro Bento e Zé da Estrada, e Moreno e Moreninho.

    O músico gravou seu primeiro disco solo em 1959 e, após ele, foram mais de 30 discos com diversos estilos musicais como Sertanejo e Bossa Nova.

    Também teve contato com grandes nomes da música brasileira como, por exemplo, ao participar como contratado exclusivo do programa “O
    fino da bossa”, comandado por Elis Regina e Jair Rodrigues, na TV Record, a partir de 1965.

    Já na década de 1970, ele lançou vários LPs, entre os quais, “Caçulinha aponta o sucesso”, de 1970, e “Caçulinha na onda do sucesso”, de 1972. Neste mesmo ano, acompanhou com seu regional a cantora Inezita Barroso na gravação do LP “Clássicos da música caipira – volume 2”.

    Nos anos 1980, começou a fazer shows com o apresentador Fausto Silva nos quais tocava acordeom e o apresentador contava piadas.

    Desde que passou a fazer parte do Domingão do Faustão, em 1989, Caçulinha gravou trabalhos com outros artistas conhecidos da música popular, passando do sertanejo à bossa nova.

    Ao longo da carreira, o músico acompanhou ainda artistas como Chico Buarque, Caetano Veloso, Maria Bethânia, Milton Nascimento, Wanderléa e Gonzaguinha.

    Morte

    Caçulinha morreu na madrugada desta segunda-feira (5) aos 86 anos, na capital paulista. “É com profunda tristeza que comunicamos que Caçulinha, o grande músico, o irmão inseparável e o titio mais amado, nos deixou hoje, aos 86 anos, durante a madrugada”, lamentou o perfil oficial do maestro nas redes sociais.

     

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