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    Ataque aéreo israelense mata comandante do Hamas e outras oito pessoas na Cisjordânia

    Agência de notícias palestina diz que "não está clara" qual a identidade dos outros mortos

    Alli SawaftaMaayan Lubellda Reuters , na Cisjordânia

    Um ataque aéreo israelense na Cisjordânia matou um comandante do Hamas e quatro combatentes da Jihad Islâmica neste sábado (3), informou a mídia dos grupos. O exército israelense disse que matou mais quatro homens armados em um ataque separado.

    O exército israelense disse que o primeiro ataque aéreo atingiu um veículo em uma cidade perto de Tulkarm. A mídia do Hamas disse que um veículo que transportava combatentes foi atingido e que um dos comandantes de suas brigadas Tulkarm foi morto.

    Os grupos palestinos da Jihad Islâmica reivindicaram os outros quatro homens como seus combatentes.

     

     

    Horas depois, um segundo ataque teve como alvo outro grupo de militantes armados que havia atirado em tropas, disse o exército israelense, durante o que descreveu como uma operação antiterrorismo em Tulkarm.

    O Ministério da Saúde Palestino disse que cinco homens foram mortos no primeiro ataque e a agência de notícias palestina, WAFA, disse que quatro pessoas morreram no segundo.

    Ainda de acordo com a WAFA, “não está clara” qual a identidade dos outros mortos.

    A violência na Cisjordânia já estava grande antes da guerra entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza começar, em 7 de outubro, e aumentou desde então, com frequentes ataques israelenses no território, que está entre aqueles que os palestinos buscam para um estado. Também houve um aumento nos ataques de rua anti-israelenses por palestinos.

    As tensões regionais aumentaram nesta semana após o assassinato do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerã, na quarta-feira (31), um dia após um ataque israelense em Beirute ter matado o comandante militar sênior do Hezbollah, Fuad Shukr.

    A morte de Haniyeh foi uma de uma série de assassinatos de figuras importantes do Hamas, enquanto a guerra em Gaza entre os militantes palestinos e Israel se aproxima do seu 11º mês e cresce a preocupação de que o conflito esteja se espalhando pelo Oriente Médio.

    O Hamas e o Irã acusaram Israel de executar o assassinato e prometeram retaliar contra seu inimigo. Israel não assumiu nem negou a responsabilidade pela morte de Haniyeh.

    O Hezbollah, assim como o Hamas, é apoiado pelo Irã e também jurou vingança.

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