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    Padilha diz que Lula respeitará arcabouço fiscal e nega que contingenciamento paralisará PAC

    O ministro também assegurou que a economia brasileira crescerá mais de 2% neste ano e colocou o cumprimento do arcabouço fiscal como pilar fundamental para chegar a esse objetivo

    Reuters

    O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, garantiu nesta quarta-feira (31) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva respeitará as regras estabelecidas no arcabouço fiscal, ao mesmo tempo que disse que o contingenciamento de R$ 4,5 bilhões no PAC, anunciado na véspera, não vai paralisar nenhuma obra que esteja em andamento.

    Em entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, do CanalGov, Padilha também afirmou que o cumprimento do arcabouço fiscal foi uma determinação de Lula aos seus ministros e que o contingenciamento de recursos detalhado na noite de terça-feira (30) é uma prova disso.

    “O presidente Lula mais uma vez vai ter responsabilidade social…dizendo o seguinte: esses investimentos não vão ultrapassar um certo limite que possa piorar as nossas contas públicas”, disse Padilha na entrevista.

    O ministro também comentou o detalhamento do contingenciamento orçamentário, publicado em edição extra do Diário Oficial da União na noite de terça, e assegurou que não haverá paralisações em obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

    “Não vai parar nenhuma obra que já esteja em andamento, nem vai atrasar o cronograma”, garantiu.

    A equipe econômica anunciou na semana passada um congelamento de R$ 15 bilhões em verbas de ministérios para levar a projeção de déficit primário do governo central em 2024 a R$ 28,8 bilhões, exatamente o limite inferior da margem de tolerância da meta de déficit zero. De acordo com o decreto, as verbas para o PAC foram travadas em R$ 4,5 bilhões.

    O ministro, responsável pela articulação política do Executivo com o Legislativo, também assegurou que a economia brasileira crescerá mais de 2% neste ano e colocou o cumprimento do arcabouço fiscal como pilar fundamental para chegar a esse objetivo.

    “O compromisso de seguir o arcabouço fiscal é decisivo para a gente manter o ritmo de crescimento. Pode anotar, o Brasil vai crescer neste ano mais de 2%, superando mais uma vez as previsões daqueles pessimistas que diziam no início do ano que o Brasil cresceria menos de 2%”, disse Padilha.

    O ministro também disse que a relação entre o governo e o Congresso Nacional é de “muito sucesso” e a comparou à dupla de atacantes Bebeto e Romário, campeões mundiais com a seleção brasileira na Copa do Mundo de 1994.

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