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    Costa Rica oferece asilo político a María Corina Machado e Edmundo González

    A líder opositora agradeceu o convite do ministro da Costa Rica e afirmou que continuará na Venezuela

    Gabriella LodiLuciana Taddeoda CNN

    O ministro das Relações Exteriores da Costa Rica, Arnoldo André Tinoco, disse nesta terça-feira (30) que o governo do país estava preparado para conceder asilo político à líder da oposição venezuelana María Corina Machado e ao candidato presidencial Edmundo González.

    “A Costa Rica concede asilo político a María Corina Machado e Edmundo González, bem como às pessoas que sofrem perseguição política na Venezuela, especialmente aquelas que estão sob a proteção da Embaixada da Argentina em Caracas”, disse o ministro em um vídeo publicado no X.

    A líder opositora, María Corina Machado, por sua vez, agradeceu o convite do ministro da Costa Rica e afirmou que continuará na Venezuela pois sua “responsabilidade é continuar esta luta ao lado do povo”.

    “Aprecio a generosa hospitalidade do governo da Costa Rica em reação à repressão brutal do regime de Maduro contra os cidadãos que defendem os resultados das eleições presidenciais de 28 de julho. Nossa prioridade é a proteção dos nossos colegas requerentes de asilo na Embaixada da Argentina. Minha responsabilidade é continuar esta luta ao lado do povo. Da Venezuela, obrigado ao querido povo e ao governo da Costa Rica”, escreveu Machado no X.

     

    Presidente da Assembleia Nacional pediu prisão dos opositores

    O presidente do Legislativo venezuelano e ex-chefe da campanha de Nicolás Maduro à presidência, Jorge Rodríguez, pediu nesta terça-feira (30) a prisão da líder opositora María Corina Machado e do candidato Edmundo González Urrutia.

    “O Ministério Público tem que atuar como está atuando não somente com os delinquentes (…) seus chefes têm que ir presos, os que pagaram para eles. E quando digo chefes, me refiro não somente a María Corina Machado, que tem que ser presa, me refiro a Edmundo González Urrutia porque ele é chefe da conspiração fascista que querem impor na Venezuela”, disse Rodríguez, em sessão na Assembleia Nacional da Venezuela.

    A declaração acontece em um dia em que opositores convocaram protestos contra o resultado divulgado pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que atribui a Maduro, com mais de 51% dos votos, a vitória das eleições do último domingo (28). Segundo a coalizão de González, ele foi o ganhador das eleições, com cerca de 70% dos sufrágios.

    A oposição e a comunidade internacional pedem a publicação das atas com a totalização dos resultados que são impressas pelas urnas ao final do dia de votação, e que ainda não foram divulgadas pelo CNE.

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