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    Clarissa Oliveira
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    Clarissa Oliveira

    Viveu seis anos em Brasília. Foi repórter, editora, colunista e diretora em grandes redações, como Folha, Estadão, iG, Band e Veja

    Nota pró-Maduro teve ampla adesão no PT, que vê “ajuda” a Lula

    Documento que aponta presidente venezuelano como “reeleito” foi elaborado sem muita divergência, em grupo de Whatsapp, apurou a CNN

    A nota oficial em que o PT trata o presidente venezuelano Nicolás Maduro como “reeleito”, divulgada na noite de segunda-feira (29), teve ampla adesão da Comissão Executiva Nacional do partido. O blog apurou que a redação do texto se deu por meio de um grupo de WhatsApp, no qual cada integrante da direção apresentou suas sugestões de ajustes ao texto. Não houve grandes discussões, nem divergências na elaboração do texto.

    Segundo relataram fontes do PT, a nota é considerada “cautelosa” pela direção partidária, já que houve o cuidado de demandar o tratamento adequado de recursos da oposição e a publicação dos dados das atas de votação.

    O aceno mais importante a Maduro, entretanto, se deu no trecho em que o venezuelano é apontado como “reeleito”.

    “Importante que o presidente Nicolas Maduro, agora reeleito, continue o diálogo com a oposição, no sentido de superar os graves problemas da Venezuela, em grande medida causados por sanções ilegais”, diz a nota petista.

    Como antecipou ontem o analista da CNN Pedro Venceslau, o PT chegou a cogitar uma nota pedindo o respeito ao resultado das urnas. Mas acabou prevalecendo o que líderes petistas descreveram ao blog como o “posicionamento histórico” do PT.

    Para esses petistas, a nota divulgada ontem à noite “ajuda” o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Até o momento, o governo federal não se posicionou oficialmente sobre as eleições na Venezuela, dizendo aguardar até que sejam computadas todas as atas com os resultados das urnas.

    O aceno do PT a Maduro, explicam os dirigentes partidários, garante que Lula fique em bons termos com Maduro, se o venezuelano se mantiver no poder.

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