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    Panamá anuncia que suspenderá relações diplomáticas com a Venezuela

    OEA fará reunião sobre os resultados das eleições venezuelanas

    Mia Albertida CNN

    O presidente do Panamá, José Mulino, disse nesta segunda-feira (29) que o país retirará a sua equipe diplomática da Venezuela e suspenderá todas as relações diplomáticas devido aos resultados eleitorais.

    Mulino garantiu que a pausa diplomática durará “até que haja uma revisão completa das cédulas e do sistema de contagem digital que revele a verdadeira vontade popular”.

    O Panamá juntou-se à Argentina, Costa Rica, Equador, Guatemala, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai na convocação de uma reunião urgente do Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA).

    O grupo de países insta a organização a emitir uma resolução para “salvaguardar a vontade popular e os princípios fundamentais da democracia” na Venezuela, depois de ambos os candidatos presidenciais venezuelanos afirmarem ter vencido as eleições de domingo.

    O presidente da Argentina, Javier Milei, classificou os resultados das eleições como uma “fraude” do presidente Nicolás Maduro, acrescentando que Buenos Aires não reconheceria os resultados.

    El Salvador também se recusou a reconhecer os resultados e a República Dominicana manifestou preocupação com os acontecimentos e apelou a uma recontagem dos votos sob supervisão internacional.

    OEA fará reunião sobre os resultados

    A Organização dos Estados Americanos (OEA) informou nesta segunda-feira (29) que realizará uma reunião de seu conselho permanente sobre os resultados das eleições de domingo na Venezuela, depois que a autoridade eleitoral local proclamou a vitória do partido governista — um resultado que oposição e pesquisadores independentes contestam.

    A reunião está marcada para quarta-feira, às 16h (no horário de Brasília), em Washington D.C., depois que 12 países membros solicitaram o encontro. Muitos líderes latino-americanos rejeitaram os resultados ou disseram que é necessária maior transparência.

    Com informações da Reuters.

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