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    Investimentos no Tesouro Direto batem recorde e somam R$ 5,68 bilhões em junho

    Foram 760.086 operações, com predominância de contratos vinculados à inflação

    Isabella Marzollacolaboração para a CNN

    A busca por investimentos no Tesouro Direto bateu recorde em junho, com 760.086 operações, segundo dados publicados pelo Tesouro Nacional nesta segunda-feira (29). Foram investidos R$ 5,68 bilhões e resgatados R$ 3,27 bilhões, resultando em emissão líquida de R$ 2,41 bilhões.

    O grupo de títulos mais demandado pelos investidores foi o indexado à inflação (Tesouro IPCA+, Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais, Tesouro RendA+ e Tesouro EducA+), cuja participação nas vendas atingiu 53,8%, somando R$ 3,06 bilhões.

    O segundo título mais comprado foi o indexado à taxa Selic (Tesouro Selic), que correspondeu a 36,1% do total, no valor de R$ 2,05 bilhões.

    A terceira opção de operação no tesouro, a de títulos prefixados (Tesouro Prefixado e Tesouro Prefixado com Juros Semestrais), foi equivalente a 10,1% das movimentações e resultou em R$ 575, 2 milhões em vendas.

    O relatório do balanço destacou valores dos novos títulos de Tesouro RendA+, que tiveram R$ 218,1 milhões em vendas (3,8% do total), e do Tesouro Educa+, que somaram R$ 69,1 milhões em vendas (1,2% do total).

    Nas recompras (resgates antecipados), predominaram os títulos indexados à taxa Selic, que somaram R$ 1,99 bilhões (60,8%).

    Os títulos remunerados por índices de preços (Tesouro IPCA+, Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais, Tesouro IGPM+ com Juros Semestrais, Tesouro RendA+ e Tesouro Educa+) totalizaram R$ 917,6 milhões (28,1%), e os prefixados, R$ 364,4 milhões (11,1%).

    Quanto ao prazo, a maior parcela de vendas se concentrou nos títulos com vencimento entre 1 e 5 anos, que alcançaram 60,3% do total.

    As aplicações em títulos com vencimento acima de 10 anos representaram 27,3%, enquanto os títulos com vencimento de 5 a 10 anos corresponderam a 12,3% do total.

    Nas recompras (resgates antecipados), predominaram os títulos indexados à taxa Selic, que somaram R$ 1,99 bilhões (60,8%).

    Perfil dos investidores

    O balanço ainda mostrou que 79,3% das vendas em junho foram de até R$ 5 mil, representando investidores de aporte financeiro menor. Além disso, aplicações de até R$ 1 mil representaram 54,2% das operações.

    O valor médio por operação no mês foi de R$ 7.476,39.

    O número de investidores ativos no Tesouro Direto — aqueles que estão com saldo em aplicações no programa — teve uma alta de 44.213 em relação ao mesmo período de 2023 e atingiu a marca de 2.663.214 pessoas.

    Já o número de investidores cadastrados no programa aumentou em 295.379, crescimento de 17,4% em relação a junho do ano passado, batendo a marca de 28.962.851 pessoas.

    Estoque

    Em junho, o estoque do Tesouro Direto fechou em R$ 143,2 bilhões, um aumento de 2,5% em relação ao mês anterior.

    Os títulos remunerados por índices de preços se mantêm como os mais representativos, somando R$ 72,1 bilhões, ou 50,4% do estoque.

    Na sequência, vêm os títulos indexados à taxa Selic, totalizando R$ 52,2 bilhões (36,5%), e os títulos prefixados, que somaram R$ 18,9 bilhões, com 13,2% do total.

    Quanto ao perfil de vencimento dos títulos em estoque, a parcela com vencimento em até 1 ano foi de R$ 31,2 bilhões (21,8%). A parcela do estoque vincendo de 1 a 5 anos foi de R$ 66,8 bilhões (46,7%) e o montante acima de 5 anos somou R$ 45,2 bilhões (31,5%).

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