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    Ataque de forças paramilitares mata 22 no Sudão, diz grupo ativista

    País vive guerra civil que levou a uma das piores crises humanitárias do mundo

    Hatem Maherda Reuters

    Pelo menos 22 pessoas morreram quando as Forças Paramilitares de Apoio Rápido (RSF) do Sudão atacaram a cidade de al-Fashir, disse um grupo ativista pró-democracia neste sábado (27), o pior número de vítimas depois de semanas de impasse nessa frente na guerra civil do país.

    Os Comitês de Resistência al-Fashir afirmaram no Facebook que a RSF disparou projéteis de artilharia contra mercados, hospitais e apartamentos residenciais e utilizou um drone para atingir um hospital.

    A cidade é a última posição remanescente do exército nacional na região de Darfur e uma frente fundamental na guerra com a RSF que transformou o Sudão na pior crise humanitária do mundo.

    O grupo ativista disse ter contado 22 corpos e que o número de vítimas deverá aumentar.

    Não houve comentários imediatos da RSF, que no passado negou ter bombardeado alvos civis.

    Mais de 300 mil pessoas fugiram das suas casas em al-Fashir como resultado dos combates que começaram em abril, informaram as Nações Unidas.

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