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    Basília Rodrigues
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    Basília Rodrigues

    Apura e explica. Adora Jornalismo e Direito. Vencedora do Troféu Mulher Imprensa e prêmios Especialistas, Na Telinha e profissionais negros mais admirados

    PF vê crime em conteúdo divulgado por Marcos do Val

    Senador, que já foi alvo de busca e apreensão, voltou à carga com publicações em que classifica a instituição como "capataz de Alexandre de Moraes"

    Vídeos publicados pelo senador Marcos do Val (Podemos-ES) com ataques à Polícia Federal têm irritado agentes e delegados da corporação e podem motivar novas punições ao político, na avaliação de investigadores.

    O senador, que já chegou a ter as redes suspensas e foi alvo de busca e apreensão, voltou à carga com publicações em que classifica a PF de “capataz de Alexandre de Moraes”.

    Um dos vídeos, em especial, traz depoimentos de filhos do blogueiro Oswaldo Eustáquio, que está foragido.

    Dois meninos, com o rosto distorcido, atacam o delegado da PF Fábio Shor, responsável por inquéritos contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), entre eles o que inclui Marcos do Val.

    As crianças contam que tiveram a “casa arrombada” e aparelhos “roubados” pela PF, ao se referirem ao cumprimento legal de mandado de busca e apreensão na casa deles.

    A avaliação na PF é de que houve uso da imagem de crianças para evitar sanções, já que menores de idade são inimputáveis. Mesmo assim, como difusor do conteúdo, o senador seria punível.

    A Associação dos Delegados da Polícia Federal (ADPF) informou à CNN que busca caminhos jurídicos para processar o senador.

    “A associação não vai admitir que nenhum Delegado ou Delegada Federal seja covardemente atacado em decorrência da condução da investigação”, diz a associação.

    “Os elementos informativos e provas produzidas no inquérito policial devem ser discutidos pela via adequada, ou seja, a judicial, não sendo admitida em hipótese nenhuma a personalização das críticas em redes sociais com objetivo de ferir e expor moralmente o profissional responsável pela condução do inquérito policial.”

    “Essa grave conduta pode, inclusive, colocar em risco a vida do Delegado e de sua família”, afirma a ADPF em nota.

    A CNN procurou o senador Marcos do Val e aguarda retorno.

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