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    Apagão digital: entenda o que fazer se não conseguir pagar contas no banco

    Segundo Procon SP, consumidor não deve arcar com nenhum prejuízo em função da falha no serviço

    Carol Raciunascolaboração para a CNN

    O apagão cibernético global desta sexta-feira (19) afetou também instituições financeiras brasileiras.

    Segundo informações da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), a maior parte delas já retomou seus serviços e as demais estão em estado avançado de normalização.

    Mas, caso tenha dificuldade de efetuar operações financeiras e seja prejudicado por conta do apagão, é importante ter em mente o que fazer.

    Segundo o Procon SP, o consumidor não deve arcar com nenhum prejuízo em função da falha no serviço. Ou seja, neste caso, não poderão ser feitas cobranças de multas ou juros por atraso em pagamento.

    Por isso, se o usuário tiver dificuldades para fazer operações e sofrer prejuízo, o Procon recomenda procurar o fornecedor e solicitar uma forma alternativa para concluir a operação.

    Neste caso, o Procon indica ainda que o consumidor solicite e guarde o protocolo de atendimento. Se não for oferecida uma solução ao caso no tempo necessário, “o banco deverá assumir ou ressarcir eventuais prejuízos causados ao consumidor.”

    Se o consumidor, ainda assim, não for atendido conforme seus direitos, ele pode registrar uma reclamação junto ao Procon de sua cidade ou estado.

    Falha generalizada

    Além das instituições financeiras, companhias aéreas, empresas de mídia e empresas de telecomunicações em todo o mundo também relataram que falhas no sistema estavam interrompendo suas operações.

    As falhas estão ligadas a um problema na empresa global de segurança cibernética CrowdStrike.

    Horas depois dos primeiros relatos de instabilidade, o CEO da Crowdstrike, George Kurtz, disse que identificou o problema de TI que causou a interrupção global e que uma correção já foi implantada.

    Kurtz disse que a empresa de segurança cibernética está “trabalhando ativamente com os clientes” atingidos pela interrupção e que o problema “não foi um incidente de segurança ou ataque cibernético”.

    *Com informações da Reuters