Governo do Rio de Janeiro expande megaoperação policial para 14 comunidades
Governador Cláudio Castro afirma que ação tem êxito muito grande; mais de 60 foram presos
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1 de 15Polícia faz megaoperação contra tráfico e milícia no Rio de Janeiro • Divulgação/ Governo do RJ
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O Governo do Estado do Rio de Janeiro anunciou nessa quarta-feira (17) que ampliou a Operação Ordo para mais quatro comunidades: Covanca, Jordão, Santa Maria e Bateau Mouche.
Todas são na região do bairro de Jacarepaguá, na zona oeste do estado. A expansão foi possível por causa do avanço das informações de inteligência da Polícia Civil, segundo informações do governo.
O governador Cláudio Castro (PL-RJ) afirmou que a megaoperação das polícias tem um êxito muito grande, até o momento. Mais de 60 pessoas já foram presas, incluindo sete menores de idade.
“Estamos expandindo para que a população dessas comunidades e bairros possam ter de volta o direito de ir e vir. O trabalho de inteligência é fundamental para garantir o bem-estar dos moradores, comerciantes e empresários que investem de forma legalizada nessas regiões”, disse Castro.
Segundo o secretário de Segurança Pública do estado, Victor Santos, a operação não tem data para acabar.
“O trabalho de inteligência não para, é 24 horas. Por isso, foi identificada a necessidade de expandir a ação. O Estado está focado no combate e na asfixia das organizações”, ressaltou.
A ação integrada conta com o apoio de órgãos e concessionárias de serviços públicos e essenciais e da Prefeitura do Rio.
Ação Integrada Ordo
As policiais Civil e Militar do Rio de Janeiro deflagraram, na manhã da última segunda-feira (15), uma operação que junta vários órgãos do estado, da prefeitura e concessionárias.
Na lista há locais dominados tanto pelo tráfico de drogas, quanto pela milícia. Cerca de 2 mil agentes públicos serão mobilizados por dia na ação.
A megaoperação abrangia, inicialmente, 10 comunidades do estado: Cidade de Deus, Gardênia Azul, Rio das Pedras, Morro do Banco, Fontela, Muzema, Tijuquinha, Sítio do Pai João, Terreirão e César Maia.
A ação tem como objetivo asfixiar financeiramente o crime organizado e combater os altos índices de criminalidade registrados na zona Oeste da cidade.
(Com informações de Pedro Duran)
