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    China se posiciona contra prováveis restrições a vendas de semicondutores pelos EUA

    País norte-americano considera usar restrições mais severas caso empresas continuem dar a Pequim acesso à tecnologia avançada de semicondutores

    Patricia Lara, especial para o Broadcast, do Estadão Conteúdo

    O governo da China criticou a possibilidade de os Estados Unidos usarem medidas mais rigorosas que pressionariam empresas de países como Japão e Holanda a restringir o comércio de semicondutores chineses.

    “Os Estados Unidos exageram no conceito de segurança nacional, politizam questões comerciais e tecnológicas e as usam como armas para apertar o controle sobre a exportação de chips para a China e coagir outros países a irem atrás da indústria chinesa de semicondutores”, afirmou o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da China, Lin Jian, nesta quarta-feira (17).

    O representante chinês disse que esse posicionamento prejudicaria severamente as regras do comércio internacional, desestabilizaria as cadeias industriais e de suprimentos globais, o que não atenderia ao interesse de ninguém.

    “A China se opõe firmemente a isso”, disse o porta-voz, observando que a China espera que os países relevantes façam a coisa certa, resistam firmemente à coerção e defendam conjuntamente uma ordem comercial internacional justa e aberta para proteger seus próprios interesses de longo prazo.

    Segundo notícia publicada na Bloomberg, o governo do presidente Joe Biden disse a aliados democratas que considera aplicar restrições comerciais mais severas sobre empresas como a Tokyo Electron e ASML Holding, caso elas continuem fornecendo tecnologia avançada de semicondutores para a China.

    A ASML despencou na Bolsa de Amsterdã e arrastou outras fabricantes de chips.

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