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    Polícia de Goiás prende funcionários de clínica de reabilitação por tortura e estupro

    A Polícia Civil informou ainda há vítimas e testemunhas a serem encontradas; dois funcionários ainda estão foragidos

    Felipe Souzada CNN*

    Uma operação da Polícia Civil de Goiás prendeu funcionários de uma clínica de reabilitação que atuava clandestinamente em Pontalina, a cerca de 116 quilômetros de Goiânia. A operação aconteceu na última terça-feira (16) e os funcionários são suspeitos torturar e estuprar internos da clínica.

    Segundo a delegada responsável pelo caso, Tereza Nabarro, durante a “Operação Help”, como foi nomeada pela Polícia Civil, cinco mandados de busca e apreensão e quatro mandados de prisão preventiva foram expedidos. Há a possibilidade de cumprimento de mais dois mandados semelhantes para outros investigados.

    Durante as investigações, foram apontados diversos crimes na clínica de reabilitação, como a negligência na alimentação, na saúde e cárcere privado.

    “Existia uma ‘cela de castigo’, uma sala com grades e cadeados onde eles colocavam os internos por vários dias consecutivos como forma de punição. Eles viviam sendo ameaçados, torturados e humilhados”, afirmou Nabarro.

    A delegada ainda disse que a maioria dos investigados já possuía uma ampla ficha criminal, com antecedentes por homicídio, associação ao tráfico e roubo. Ela classificou os indivíduos como pessoas com “personalidade voltada para a habitualidade criminosa”.

    Nabarro contou que há vítimas e testemunhas que ainda não foram localizadas. Assim, depois do despacho da autoridade competente, foi permitida da divulgação da identidade dos presos.

    • Lucas responde por dois crimes de tortura e um de cárcere privado qualificado.
    • Rafael responde por dois crimes de tortura, um de cárcere privado qualificado e também um furto qualificado.
    • Mateus responde por um crime de tortura e um de furto qualificado.
    • André responde por um crime de tortura majorada.
    • Gustavo responde por um crime de tortura por omissão e também por um crime de sequestro e cárcere privado.

    Dois dos investigados, Joaquim Camargo de Araújo e Thiago Altino Barbosa, seguem foragidos e responderão pelos crimes de cárcere privado qualificado e tortura. Joaquim também responderá por estupro de vulnerável.

    *Sob supervisão de Bruno Laforé

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